Os 60 anos de Joey Ramone

Por Filipe Larêdo

São Paulo/SP

Alguns dizem que foi o Clash. Outros – mal informados – afirmam de “pé junto” que foram os Sex Pistols. Mas a verdade é que foram os Ramones que criaram o punk rock.

Há 10 anos atrás, morria um dos ícones do fenomenal estilo de música que romperia todas as barreiras de conservadorismo e semearia novamente a alegria no coração do rock – que já estava cheio de psicodelia alucinante. Jeffry “Joey” Ross Hyman foi o primeiro dos Ramones a morrer e, embora muitos – inclusive os próprios membros  – digam que a banda era problemática e cheia de conflitos, a química entre eles fez com que todos os originais, com exceção de Tommy, morressem em datas próximas.

Mas esse post não veio pra falar da morte. Ele veio para lembrar a todos os leitores que hoje, dia 19 de maio, Joey Ramone completaria 60 anos de idade.

Vindo do Queens, bairro de New York, Joey não foi acostumado, pelo menos até os 23 anos, a ser bajulado pelas garotas da escola, nem ser admirado por seu colegas. Com problemas mentais de nascença, ele sempre foi o cara calado que escutava MC5 e Stooges. Como poucas pessoas gostavam dessas bandas, foi praticamente inevitável fazer amizade com Johnny e Dee Dee, que moravam na vizinhança. Decidiram montar uma banda e Joey assumiu a bateria. Como tocava muito mal, decidiram procurar um substituto e encontraram Tommy. Decisão tomada e o rock, agradecido, voltaria a sorrir depois de vários anos de marasmo.

Como vocalista, Joey encontrou o lugar certo para viver. Poderia gritar, berrar e extravasar suas angústias. Assim, ele não parecia mais o tímido judeu. Como frontman daquela que um dia seria conhecida como uma das melhores de todos os tempos, ele canalizaria a fúria da juventude por meio da música.

Nesse dia tão especial, nada melhor do que escutar Ramones no mais alto volume. Então, o Durango95′ separou uma seleção especial de vídeos para a degustação de seus leitores.

P.S: Devo fazer uma confissão. Só lembro de duas situações na minha vida em que chorei pela morte de alguém que não fosse da minha família. Um deles foi o Ayrton Senna, do qual fui fã e tinha apenas 11 anos quando sofreu aquele acidente na Itália. O segundo foi Joey Ramone e o baque foi tremendo. No momento que soube da sua morte entrei em choque, e só conseguia pensar que nunca poderia assistir um show da banda que escutava contínua e ininterruptamente havia anos. Foi uma grande frustração, que só é diminuída quando escuto diariamente o Dee Dee chamando: “One, two, three, four…

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Comments

  1. Marcelo Lopes ( Papel ) says:

    Firme!

  2. Camila says:

    Mas já?

  3. marlon says:

    joey forever rei do punk e o ramones sao uma da maiores bandas de todos os tempos.

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